Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 67(3): 305-310, Mar.-June 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-843401

ABSTRACT

Abstract Introduction Cerebral venous thrombosis (CVT) is a rare but serious complication after spinal anesthesia. It is often related to the presence of predisposing factors, such as pregnancy, puerperium, oral contraceptive use, and malignancies. Headache is the most common symptom. We describe a case of a patient who underwent spinal anesthesia and had postoperative headache complicated with CVT. Case report Male patient, 30 years old, ASA 1, who underwent uneventful arthroscopic knee surgery under spinal anesthesia. Forty-eight hours after the procedure, the patient showed frontal, orthostatic headache that improved when positioned supine. Diagnosis of sinusitis was made in the general emergency room, and he received symptomatic medication. In subsequent days, the headache worsened with holocranial location and with little improvement in the supine position. The patient presented with left hemiplegia followed by tonic-clonic seizures. He underwent magnetic resonance venography; diagnosed with CVT. Analysis of procoagulant factors identified the presence of lupus anticoagulant antibody. The patient received anticonvulsants and anticoagulants and was discharged on the eighth day without sequelae. Discussion Any patient presenting with postural headache after spinal anesthesia, which intensifies after a plateau, loses its orthostatic characteristic or become too long, should undergo imaging tests to rule out more serious complications, such as CVT. The loss of cerebrospinal fluid leads to dilation and venous stasis that, coupled with the traction caused by the upright position, can lead to CVT in some patients with prothrombotic conditions.


Resumo Introdução: A trombose venosa cerebral (TVC) é uma complicação rara, mas grave, após raquianestesia. Está frequentemente relacionada com a presença de fatores predisponentes, como gestação, puerpério, uso de contraceptivos orais e doenças malignas. O sintoma mais frequente é a cefaleia. Descrevemos um caso de um paciente submetido à raquianestesia que apresentou cefaleia no período pós-operatório complicada com TVC. Relato de caso: Paciente de 30 anos, ASA 1, submetido à cirurgia de artroscopia de joelho sob raquianestesia, sem intercorrências. Quarenta e oito horas após o procedimento apresentou cefaleia frontal, ortostática, que melhorava com o decúbito. Foi feito diagnóstico de sinusite em pronto socorro geral e recebeu medicação sintomática. Nos dias subsequentes teve pioria da cefaleia, que passou a ter localização holocraniana e mais intensa e com pequena melhora com o decúbito dorsal. Evoluiu com hemiplegia esquerda seguida de convulsões tônico-clônicas generalizadas. Foi submetido à ressonância magnética com venografia que fez o diagnóstico de TVC. A pesquisa para fatores pró-coagulantes identificou a presença de anticorpo lúpico. Recebeu como medicamentos anticonvulsivantes e anticoagulantes e teve alta hospitalar em oito dias, sem sequelas. Discussão: Qualquer paciente que apresente cefaleia postural após uma raquianestesia, e que intensifica após um platô, perca sua característica ortostática ou se torne muito prolongada, deve ser submetido a exames de imagem para excluir complicações mais sérias como a TVC. A perda de líquido cefalorraquidiano leva à dilatação e à estase venosa, que, associadas à tração provocada pela posição ereta, podem, em alguns pacientes com estados protrombóticos, levar à TVC.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Venous Thrombosis/etiology , Intracranial Thrombosis/etiology , Post-Dural Puncture Headache/etiology , Anesthesia, Spinal/adverse effects , Venous Thrombosis/complications , Intracranial Thrombosis/complications , Post-Dural Puncture Headache/complications
2.
Rev. bras. anestesiol ; 62(1): 92-95, jan,-fev. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-612874

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O hematoma subdural intracraniano é uma complicação rara após raquianestesia. O diagnóstico é muitas vezes difícil porque os sintomas iniciais são os mesmos da cefaleia pós-punção da dura-máter. O objetivo é relatar o caso de um hematoma subdural diag nosticado precocemente, após uma raquianestesia realizada com agulha de calibre fino e punção única. RELATO DO CASO: Paciente de 48 anos, ASA I, submetida a raquianestesia para cirurgia de correção de incontinência urinária. Foi realizada a raquianestesia com agulha 27G Quincke e punção única. A cirurgia foi sem intercorrências, e a paciente recebeu alta hospitalar. Após 48 horas da punção raquidiana, a paciente relatou cefaleia de início súbito, de forte intensidade, acometendo principalmente a região orbitária, mas também a região temporal, com melhora importante no decúbito dorsal e acompanhada de dois episódios de vômitos. Foi solicitada tomografia de crânio que revelou a presença de um hematoma subdural agudo frontotemporoparietal esquerdo. Foi indicado tratamento conservador com analgésicos, dexametasoma e hidantoína. Após 17 dias, apresentou quadro de cefaleia intensa, acompanhada de dormência e paresia do membro superior direito, e distúrbio da fala e comportamento. O hematoma foi drenado cirurgicamente. A paciente evoluiu bem sem sequelas. CONCLUSÕES: A cefaleia é a complicação mais frequente após raquianestesia e é considerada de evolução benigna. Faz com que diagnósticos potencialmente fatais, como o hematoma subdural, não sejam feitos em muitos casos, ou sejam tardios. Este caso descreve uma ocorrência rara, um hematoma subdural agudo após uma raquianestesia com agulha fina em uma paciente sem fatores de risco para sangramento.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Intracranial subdural hematoma is a rare complication following spinal anesthesia. The diagnosis is usually difficult because initial symptoms are the same of post-dural puncture headache. The objective was to report a case of early diagnosed subdural hematoma after spinal anesthesia performed with a fine-gauge needle and single puncture. CASE REPORT: 48-year old female patient, ASA I, undergoing spinal anesthesia for surgery to correct urinary incontinence. The spinal anesthesia was performed with 27G Quincke needle and single puncture. There was no unexpected event in the surgery and the patient was discharged. After 48 hours of spinal puncture, the patient reported sudden, strong headache, affecting especially the orbital region, but also the temporal region, with important improvement in dorsal decubitus and followed by two vomiting episodes. A cranial tomography was requested and revealed the presence of an acute left frontotemporoparietal subdural hematoma. A conservative treatment with analgesics, dexamethasone and hydantoin was indicated. After 17 days, the patient had intense headache, followed by dormancy and paresis of right upper limb and speech and behavior disorders. The hematoma was surgically drained. The patient evolved well and without sequelae. CONCLUSIONS: Headache is the most frequent complication after spinal anesthesia and it is considered of benign evolution. In many cases however, it leads to the late or absent diagnosis of potentially fatal conditions, like subdural hematoma. This case describes a rare case of an acute subdural hematoma following spinal anesthesia with fine-gauge needle in a patient without risk factors for bleeding.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El hematoma subdural intracraneal es una complicación rara posterior a la raquianestesia. El diagnóstico es en muchas ocasiones difícil, porque los síntomas iniciales son los mismos de la cefalea postpunción de la duramadre. El objetivo de este estudio, es relatar el caso de un hematoma subdural diagnosticado rápidamente, y posterior a una raquianestesia realizada con una aguja de calibre fino y punción única. RELATO DEL CASO: Paciente de 48 años, ASA I, sometida a la raquianestesia para la cirugía de corrección de incontinencia urinaria. Fue realizada la raquianestesia con una aguja 27G Quincke y una punción única. La cirugía transcurrió sin problemas, y la paciente recibió alta. Después de 48 horas de efectuada la punción raquídea, la paciente relató cefalea de inicio súbito, de fuerte intensidad, afectando principalmente la región orbitaria, pero también la región temporal, con una mejoría importante en el decúbito dorsal, y acompañada de dos episodios de vómitos. Se le solicitó la tomografía de cráneo que arrojó un hematoma subdural agudo frontotemporoparietal izquierdo. Fue indicado un tratamiento conservador con analgésicos, dexametasoma e hidantoína. Después de 17 días, debutó con un cuadro de cefalea intensa, seguida de adormecimiento y paresia del miembro superior derecho, y un disturbio del habla y del comportamiento. El hematoma fue drenado quirúrgicamente. La paciente evolucionó bien y sin secuelas. CONCLUSIONES: La cefalea es la complicación más frecuente después de la raquianestesia y se le considera de evolución benigna. Ella logra que diagnósticos potencialmente fatales, como el hematoma subdural, se eviten en muchos casos o se hagan más tarde. Este caso describe una aparición rara, un hematoma subdural agudo posterior a una raquianestesia con una aguja fina en una paciente sin factores de riesgo para el sangramiento.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Headache/complications , Hematoma, Subdural, Intracranial/complications , Postoperative Complications , Anesthesia, Spinal/adverse effects
3.
Rev. bras. anestesiol ; 58(2): 165-171, mar.-abr. 2008.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-477735

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O edema pulmonar por pressão negativa tem sido definido como edema não-cardiogênico, com transudação de líquido para o interstício pulmonar, por aumento na pressão negativa intratorácica, ocasionado pela obstrução das vias aéreas superiores. Descreveu-se o caso de paciente hígida, submetida à anestesia geral, que apresentou edema agudo pulmonar após a extubação traqueal. RELATO DO CASO: Paciente de 23 anos, sexo feminino, estado físico ASA II, submetida à anestesia geral para videolaparoscopia ginecológica. O procedimento durou 3 horas, sem intercorrências. Após a extubação, a paciente apresentou laringoespasmo e diminuição da saturação de oxigênio. Houve melhora após colocação de cânula oral e administração de oxigênio, sob pressão positiva, com máscara facial. Estabilizado o quadro, foi encaminhada à sala de recuperação pós-anestésica, onde, logo após a admissão, apresentou edema agudo de pulmão com eliminação de secreção serossanguinolenta. O tratamento constou de elevação do dorso, oxigênio sob máscara, furosemida e restrição hídrica. A radiografia torácica mostrou imagem compatível com edema agudo pulmonar e área cardíaca normal. O eletrocardiograma (ECG), ecocardiografia e enzimas cardíacas estavam normais. A paciente apresentou boa evolução, recebendo alta hospitalar no dia seguinte, assintomática. CONCLUSÕES: O edema agudo de pulmão associado à obstrução das vias aéreas superiores é condição clínica que pode agravar procedimentos cirúrgicos de baixa morbidade e que aparece sobretudo em pacientes jovens. O tratamento deve ser instituído precocemente, pois a resolução também é rápida e, na maioria das vezes, sem seqüelas.


BAKGROUND AND OBJECTIVES: Negative pressure pulmonary edema has been defined as non-cardiogenic edema, with transudation of fluid to the interstitial space of the lungs due to an increase in negative intrathoracic pressure secondary to obstruction of the upper airways. This is the case of a healthy patient who underwent general anesthesia and developed acute pulmonary edema after extubation. CASE REPORT: A 23-year old female patient, physical status ASA II, underwent gynecologic videolaparoscopy under general anesthesia. The procedure lasted 3 hours without intercurrence. After extubation the patient developed laryngeal spasm and reduction in oxygen saturation. The patient improved after placement of an oral cannula and administration of oxygen under positive pressure with a face mask. Once the patient was stable she was transferred to the recovery room where, shortly after her arrival, she developed acute pulmonary edema with elimination of bloody serous secretion. Treatment consisted of elevation of the head, administration of oxygen via a face mask, furosemide and fluid restriction. Chest X-ray was compatible with acute pulmonary edema and normal cardiac area. Electrocardiogram (ECG), echocardiogram and cardiac enzymes were normal. The condition of the patient improved and she was discharged from the hospital the following day, asymptomatic. CONCLUSIONS: Acute pulmonary edema associated with obstruction of the upper airways can aggravate surgical procedures with low morbidity, affecting mainly young patients. Early treatment should be instituted because it has a fast evolution and, in most cases, resolves without lasting damages.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El edema pulmonar por presión negativa ha sido definido como edema no cardiogénico, con transudación de líquido para el intersticio pulmonar, por aumento en la presión negativa intratorácica ocasionado por la obstrucción de las vías aéreas superiores. Se describió el caso de paciente saludable, sometida a la anestesia general, que presentó edema agudo pulmonar después de la extubación traqueal. RELATO DEL CASO: Paciente de 23 años, sexo femenino, estado físico ASA II, sometida a la anestesia general para videolaparoscopía ginecológica. El procedimiento duró 3 horas, sin intercurrencias. Después de la extubación, la paciente presentó laringoespasmo y disminución de la saturación de oxígeno. Hubo una mejoría después de la colocación de la cánula oral y administración de oxígeno bajo presión positiva, con máscara facial. Estabilizado el cuadro, se la llevó a la sala de recuperación postanestésica, en donde, en cuanto entró, presentó edema agudo de pulmón con eliminación de secreción sero-sanguinolenta. El tratamiento constó de elevación del dorso, oxígeno bajo máscara, furosemida y restricción hídrica. La radiografía torácica mostró una imagen compatible con edema agudo pulmonar y área cardíaca normal. El electrocardiograma (ECG), ecocardiografía y enzimas cardíacas estaban normales. La paciente presentó una buena evolución, recibiendo alta hospitalaria al día siguiente, sin síntomas. CONCLUSIONES: El edema agudo de pulmón asociado a la obstrucción de las vías aéreas superiores es una condición clínica que puede agravar los procedimientos quirúrgicos de baja morbidez y que aparece principalmente en pacientes jóvenes. El tratamiento debe ser empezado rápidamente, pues la resolución también es rápida y en la mayoría de las veces, no quedan secuelas.


Subject(s)
Female , Humans , Young Adult , Airway Obstruction/complications , Pulmonary Edema/etiology , Acute Disease , Young Adult
4.
Rev. bras. anestesiol ; 48(6): 447-54, nov.-dez. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277367

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: o sevoflurano é um anestésico inalatório que apresenta induçäo e recuperaçäo rápidas, sendo adequado para cirurgias ambulatoriais. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos clínicos do sevoflurano e do isoflurano em lapararoscopias ginecológicas realizadas em regime ambulatorial. Método: participaram do estudo 37 pacientes do sexo feminino, de 21 a 42 anos, estado físico ASA I ou II, cuja anestesia foi induzida com midazolam (0,05mg.kg(elevado a menos1), alfentanil (30µg.kg(elevado a menos 1), etomidato (0,2 a 0,3mg.kg(elevado a menos 1)) e atracúrio (0,5mg.kg(elevado a menos 1)). A anestesia foi mantida sob ventilaçäo controlada com os halogenados: sevoflurano em 18 pacientes (grupo A) e isoflurano em 19 pacientes (grupo B), em concentraçöes para manter a pressäo arterial (PA) em torno de 20 por cento abaixo dos valores basais. Foram avaliadas: 1) a pressäo sistólica e a diastólica, a frequência cardíaca, a SpO2 e a PeTCO2, e anotados nos momentos pré-anestésico (m1), um minuto antes da induçäo (M2), imediatamente após a IOT (M3) e a cada 5 minutos (M5) até o término do procedimento (Mn); 2) os seguintes tempos (T) após a interrupçäo do halogenado: de emergência (T1), para extubaçäo (T2), de resposta a comando verbal (T3), de orientaçäo (T4), para liberaçäo da fase I (T5) e para liberaçäo da fase II (T6); e 3) efeitos adversos no pós-operatório. Resultados: näo houve diferença entre os grupos quanto aos dados demográficos. O tempo médio de exposiçäo aos halogenados foi de 44,16 minutos no grupo A e 44,21 minutos no grupo B, sem diferença significativa entre eles. As concentraçöes máximas utilizadas foram equivalentes a 2 CAM. Quanto aos parâmetros hemodinâmicos, saturaçäo de oxigênio e PeTCO2 também näo houve diferença significativa em nenhum dos momentos analisados. A presença de efeitos adversos no período pós-operatório näo mostrou diferença significativa entre os grupos. O grupo A apresentou os tempo de T1 a T4 significativamente menores que os grupos B. Näo houve diferença entre os grupos nos tempos 5 e 6. Todas as pacientes receberam alta hospitalar no mesmo dia. Conclusöes: em procedimentos laparoscópicos genecológicos ambulatoriais, a anestesia com o sevoflurano oferece despertar mais precoce quando comparada com o do isoflurano, mas näo há diferença em relaçäo à estabilidade...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Anesthesia, Inhalation , Gynecologic Surgical Procedures , Isoflurane , Laparoscopy , Ambulatory Surgical Procedures
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL